Aconteceu nesta
terça-feira(01/12), na EBM Dr Amadeu da Luz em Testo Alto, a noite do
lançamento do filme do curta metragem “Coisas que
Pomerode fala - De novo, uma veiz!.
Cerca de 50 pessoas entre
pais, alunos e comunidade puderam assistir a montagem de algumas cenas do cotidiano e fala usada pelos moradores de
Pomerode onde os alunos do 7º ano B da Escola Básica Municipal Dr. Amadeu da
Luz retratam com cenas gravadas na localidade, inclusive retratando o estilo de
vida.
O curta metragem “Coisas que Pomerode fala
- De novo, uma veiz! Tem também como proposta de trabalho, reconhecer a variante linguística local, ou seja,
a forma de falar de Pomerode. Em nenhum momento existe a intenção de
ridicularizar ou denegrir a imagem do pomerodense e seus verbetes e palavras
usuais locais, e sim apenas tornar o vídeo cômico a partir dos termos
escolhidos e da interpretação dos atores.
O objetivo, segundo a professora de Língua
Portuguesa, Scheila Maas, é mostrar aos alunos que, com o tempo, os habitantes
da cidade criaram uma maneira muito particular de falar, mesclando termos
alemães com portugueses e criando novas expressões que são atualmente usadas na
cidade.
A
turma foi muito aplaudida pelos presentes que puderam dar boas risadas durante
o filme e ao final do evento foi lançado mais um desafio para as turmas. Que se
pesquise a língua do dialeto Plattdeutsch que fora usado em Pomerode pelos
imigrantes alemães e que resulte em mais um filme que será produzido entre os
meses de fevereiro e março de 2016, com a previsão de estréia para o público
durante a Osterfest do próximo ano.
Processo de produção
Scheila conta ainda que, ao desenvolver o projeto, a tecnólogo Lorizete sugeriu que o curta fosse transformado em vídeo, inspirado no curta “Coisas que a Serra fala”, disponível no Youtube. “A turma toda ajudou na escrita coletiva do roteiro, enriquecendo-o com expressões que eles mesmos conhecem, ou os opas, omas e vizinhos”, conta.
Neste ano, para inspirá-los, a classe também leu uma crônica do autor Maicon Tenfen, professor de Literatura da Universidade Regional de Blumenau (FURB), com um diálogo totalmente escrito no português/alemão falado aqui.
Ainda segundo Scheila, o trabalho feito de um jeito engraçado não tem a intenção de denegrir ou “tirar sarro” dos moradores de Pomerode, pelo contrário, busca mostrar que o alemão e o português são duas línguas que caminham juntas e que esse processo de transformação na linguagem é inevitável.
O trabalho que envolveu 23 alunos está disponível ao público em: https://www.youtube.com/watch?v=tzg70bdUmbA
Scheila conta ainda que, ao desenvolver o projeto, a tecnólogo Lorizete sugeriu que o curta fosse transformado em vídeo, inspirado no curta “Coisas que a Serra fala”, disponível no Youtube. “A turma toda ajudou na escrita coletiva do roteiro, enriquecendo-o com expressões que eles mesmos conhecem, ou os opas, omas e vizinhos”, conta.
Neste ano, para inspirá-los, a classe também leu uma crônica do autor Maicon Tenfen, professor de Literatura da Universidade Regional de Blumenau (FURB), com um diálogo totalmente escrito no português/alemão falado aqui.
Ainda segundo Scheila, o trabalho feito de um jeito engraçado não tem a intenção de denegrir ou “tirar sarro” dos moradores de Pomerode, pelo contrário, busca mostrar que o alemão e o português são duas línguas que caminham juntas e que esse processo de transformação na linguagem é inevitável.
O trabalho que envolveu 23 alunos está disponível ao público em: https://www.youtube.com/watch?v=tzg70bdUmbA
Texto: Alberto Ramlow
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