quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ein deutsches Programm



Neste ano de 2014 nossa escola ofereceu várias sessões de cinema em língua alemã. Foram 4 até o mês de outubro, e a partir de setembro as mesmas são nas terças-feiras, conforme a disponibilidade dos professores e espaço físico de nossa escola.
            Estas sessões de cinema são realizadas graças ao resultado da pesquisa de mestrado da profª Viviane. Neste estudo realizado, uma família pesquisada apontou a falta de filmes na língua alemã. Somada a esse apontamento veio a vontade da profª Ranice de ter televisores como tecnologia em sala de aula para melhorar a pronúncia e a ampliação de vocabulário. Então, como resultado de muitas conversas, surgiu a ideia do projeto.
“O objetivo das sessões de cinema é promover o envolvimento da comunidade em eventos de letramento que envolvam o uso da língua alemã, buscando integrar a família, comunidade e escola. Então o aprendizado passa pela oportunidade destes três segmentos que constituem o cotidiano dos alunos dialogarem. Podem estar juntos, pais, filhos, professores para um momento diferente. Onde o filho pode esclarecer uma palavra desconhecida aos pais e mesmo os pais podem buscar esclarecimento de termos presentes nos filmes com os professores ou mesmo entre os pais. Busca-se um aprendizado para além das palavras. Objetiva-se uma situação real de uso, não escolarizada”, afirma professora Viviane.
            Nestas sessões são escolhidos DVD’s em língua alemã para serem levados para casa e livros. O empréstimo vem sendo feito também por pais e não só por alunos. Os filmes são escolhidos de acordo com alguma data comemorativa do mês em que o filme é exibido, ou atendendo a pedidos dos professores de alemão da escola, que após a exibição fazem uma conversa sobre o filme exibido. As sessões são abertas para o público em geral, para quem gostar ou quiser ter um contato maior com a língua alemã.
“O bom das sessões de cinema, é o contato com as pessoas, e também serem resultado de um trabalho em grupo. O número de pessoas que vêm prestigiando os filmes vêm aumentando a cada sessão; iniciamos com 14 pessoas e no mês de outubro já foram 29”, finalizou a professora.
Jornalista Mirim: Kétlen Naiara Klebber

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Coisas que Pomerode fala



Entre os dias 29 e 30 de outubro, os alunos dos 7ºs anos da nossa escola tiveram uma aula muito diferente com o tema variação lingüística de Pomerode: fizemos um curta-metragem!
                A partir dos causos, gênero textual estudado no bimestre anterior, estudamos um pouco sobre variação lingüística, que são as diferentes formas de falar relacionadas a fatores como idade, sexo, escolaridade e grupo social. Percebemos que em Pomerode há uma forma bem peculiar de falar por causa do bilingüismo e com isso elaboramos um “Manual de sobrevivência em Pomerode”, uma espécie de minidicionário com termos regionais. Nossa tecnóloga, Dona Lorizete Pegorini, sugeriu que transformássemos o dicionário em um curta-metragem.
                Assim, a turma se mobilizou para escrever um roteiro que contemplasse formas únicas de falar e se caracterizou para a gravação. Como cenário, utilizamos a casa enxaimel da família Strutz, gentilmente cedida pelo proprietário.
                O objetivo foi  perceber as variações lingüísticas como um fenômeno social que deve ser respeitado. Segundo a professora de Português, Scheila Maas, a atividade foi ótima. “Acho que os alunos curtiram o passeio e a gravação. Vamos esperar o término da edição para fazermos o lançamento no dia 19. Será um evento bem especial, aberto a toda a comunidade escolar”.
                A ideia foi fazer algo bem humorado, leve, que distraísse as pessoas. “Foi interessante, foi uma aula diferente, porque assim podemos ver e aprender mais sobre a cultura alemã”, diz a aluna do 7º ano B, Ketin Friedel.
                A gravação poderá ser conferida depois do dia 19 no blog da escola e também no Youtube, com o título “Coisas que Pomerode fala”. A professora ainda salienta que em nenhum momento houve a intenção de ofender alguém ou um grupo de pessoas, afinal, temos de ter a capacidade de rir de nós mesmos. "Isso é um ato civilizatório, que nos torna mais humanos." (Júlia Henrieta Volkmann)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O grafite das ruas agora também está na escola (Matéria da revista Nova Escola)



Os alunos dos 9ºs anos estão desenvolvendo um trabalho na disciplina de Artes. O professor Alceu entendeu como relevante a matéria da Revista Nova Escola, que está colocada abaixo na íntegra.

O grafite das ruas agora também está na escola

Conhecer as técnicas dessa manifestação e destacá-la como arte urbana e contemporânea é oportunidade de discutir a estética das cidades e as intervenções do artista no patrimônio público


Ao observar as referências, os alunos da EMEF 25 de Julho ampliaram o repertório e analisaram as características de vários grafiteiros.
Há pouco tempo, o grafite era considerado sinônimo de pichação e não ganhava espaço nas discussões sobre arte. Quando foi criado, na década de 1970, fazia parte do hip-hop, movimento cultural que envolvia música (o rap e o hip-hop) e dança (a street dance). Isso ocorreu na periferia de Nova York, se espalhou pelo mundo e manteve a característica de expressão de rua dos centros urbanos.
A qualidade estética de artistas que começaram sua carreira grafitando, caso do norte-americano Jean-Michel Basquiat (1960-1988), chamou a atenção de historiadores e curadores de museus, que passaram a inserir obras deles em algumas exposições. Ainda é possível notar as semelhanças entre pichação e grafite - já que ambos usam tinta látex ou spray para pintar, têm como suporte os muros ou paredes, e como temas mais comuns, a denúncia, a crítica ou a contestação. Mas no grafite as técnicas geralmente são mais apuradas e lançam mão de efeitos e de cores que a pichação não contempla. Além dos grafiteiros Osgemeos, dois irmãos que fazem sucesso no mundo todo, outros nomes também compõem o cenário atual brasileiro e são referências dessa arte, como Carlos Dias, Daniel Melim, Titi Freak e Zezão.
Olhar o entorno, experimentar e deixar uma marca na escola 

Falar sobre a história dessa manifestação, apresentar o trabalho dos grafiteiros, discutir sobre o aspecto da legalidade e do uso do espaço coletivo gera discussões riquíssimas na escola. José Minerini Neto, da Universidade Anhembi Morumbi, na capital paulista, indica ainda a discussão sobre outras experiências. São as histórias dos artistas Banksy e Princess Hijab, que assinam grafites, mas não revelam sua identidade real. Banksy pinta sobre questões políticas em Londres e Hijab atua em Paris, desenhando um véu islâmico sobre anúncios.
Interessado em trabalhar os diversos aspectos do tema com os alunos do 6º ao 9º ano, que estudam no período integral da EMEF 25 de Julho, em Campo Bom, a 57 quilômetros de Porto Alegre, o professor de Arte Jasom Souza implementou oficinas de grafite no contraturno. "Há pinturas nos muros ao redor da escola e em toda a cidade. Achei que era preciso discutir sobre isso", explica. Ele elaborou um projeto com pesquisas, estudos da técnica e - para a alegria dos estudantes - grafites na escola.
Para Erinaldo Alves do Nascimento, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o trabalho em classe pode ser iniciado com base em duas perguntas: "Desde quando as paredes ou os muros são usados como suporte de uma criação visual?" e "Quando o grafite passou a ser considerado modalidade de arte?". Com isso, além de aprenderem que essa arte não foi bem-vista na época de sua criação, os jovens podem ser apresentados ao muralismo - movimento importante no modernismo brasileiro e latino-americano que usava o muro como suporte e tem como protagonistas o brasileiro Di Cavalcanti (1897-1976) e o mexicano Diego Rivera (1886-1957).
Outra forma de encaminhar o trabalho pode incluir entrevistas com pedestres e proprietários de imóveis que tiveram os muros de casa desenhados, assim como uma conversa com grafiteiros e pichadores locais. "É o momento de dialogar sobre as diferentes propostas que existem, chamando a atenção dos estudantes para o diálogo entre imagens, espaços e elementos da arquitetura", indica Marisa Szpigel, coordenadora de Arte da Escola da Vila, na capital paulista. 

É essencial também incluir na discussão a experiência dos adolescentes. Muitos deles podem ser pichadores ou grafiteiros, ter contato com alguns ou ainda ter uma posição a respeito do assunto, o que enriquece a discussão com informações atuais e contextualizadas. Por fim, não deixe de apresentar referências. "É uma oportunidade para que o grafite ganhe outro status e todos ampliem suas referências de arte por meio de uma linguagem que já nos é tão próxima", defende Mirca Bonano, coordenadora do Prêmio Arte na Escola Cidadã.

Matéria retirada do endereço.... http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/grafite-ruas-agora-tambem-esta-escola-690616.shtml

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Eleições para Vereador Mirim

Nova Vereadora Mirim eleita para o ano de 2015
Yasmin Rahn
 Suplente
Júlia H. Volkmann

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ciranda da Leitura 2014


O Projeto Ciranda da Leitura já é tradição em nossa escola, e consiste em levar os participantes a adquirir mais conhecimento sobre determinado autor ou tema.
Homenageamos Pedro Bandeira e Eva Furnari em 2008, Ricardo Azevedo em 2009, Maurício de Sousa em 2010, Ziraldo em 2011, Monteiro Lobato em 2012. Em 2013 optamos por estudar a poesia. E 2014 foi o ano de embarcar em mágicas aventuras pelo mundo do “era uma vez”, de príncipes e princesas, de porquinhos construtores e lobos assustadores, para estudar os Contos de Fadas. 
Durante a Hora do Conto, que ocorre na biblioteca mensalmente com os alunos da Educação Infantil ao 5° ano, relembramos vários dos contos mais conhecidos, descobrimos o nome dos primeiros autores e curiosidades sobre eles. Além disso, diversas releituras foram apresentadas e disponibilizadas aos alunos.
O projeto foi finalizado com uma “Sessão de Cinema”, com filmes baseados em Contos de Fadas. A socialização dos trabalhos realizados se dará virtualmente este ano, através do blog da escola, na aba “Hora do Conto”(http://www.amadeudaluz.blogspot.com.br/p/fale-conosco.html).