terça-feira, 26 de abril de 2022

Para (re)pensar nossa cultura de lixo (por Scheila Maas)



No final de semana da Páscoa fomos à praia. Em dois passeios matinais pela orla, de 20 minutos mais ou menos, chamaram-me a atenção as tampinhas coloridas na areia. 

Foi instantâneo, pensei “preciso ajuntar para levar para a escola”.

Em poucos minutos, as mãos estavam cheias. Logo mais, não havia mais espaço na bolsinha que levava junto. Assim, no dia seguinte, decidi levar uma sacola. Nem me refiro aqui aos “lixos” maiores, como garrafas pet, e todo tipo de material – apenas a tampinhas.

Nesses dois passeios matinais, recolhei 800g de tampinhas de garrafa pet! 800 gramas! Quanto pesa uma tampinha?? Quase nada!! Isso em um percurso minúsculo da praia!!.

Disso tudo, ficam duas reflexões:

- A escola está no caminho certo! A gente já traz intrínseca a cultura de “ajuntar” lacres e tampinhas, onde quer que esteja! É pra ajudar – a nós, nossa fauna, nosso meio ambiente, NOSSO PLANETA!

- Se foi possível ajuntar 800g em tão pouco tempo, em um espaço tão pequeno, em que situação se encontram nossos oceanos? Nossos rios? Quando mudaremos nossa forma de agir? De tratar nossos resíduos? De perceber que há valor nele e de que pode ser (re)utilizado para tantos outros fins?

Como raça humana, temos um longo caminho a percorrer ainda na conscientização ambiental. Mas o Amadeu da Luz já deu os primeiros passos. E fico muito feliz por fazer parte desta história!



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