quarta-feira, 2 de maio de 2018

A descoberta de jovens atores

  Em abril, durante as aulas de português dos 9º anos da Escola Básica Municipal “Dr. Amadeu da Luz”, foi sugerido como projeto a criação de uma fotonovela, que consiste em uma novela representada em quadrinhos, que em vez de usar desenhos, usa fotos, contando assim, uma história. Geralmente, são publicadas em formatos de uma revista, livreto ou em pequenos trechos em jornais e revistas. Algumas vezes são divididas em capítulos, o que cria suspense e curiosidade no leitor, fazendo com que ele compre a continuação. No Brasil, as fotonovelas foram bem famosas entre os anos de 1950 e 1970, representavam uma ideia de imprensa feminina, e as histórias tinham milhões de leitores e circulavam por todo Brasil.

  A professora de português, Scheila Maas, responsável pelo projeto, comenta que “atividades como esta servem para que os alunos percebam a importância de um trabalho em equipe, em que todos devem, de uma maneira ou de outra, participar. Além disso, os alunos têm contato com alguns textos clássicos da língua portuguesa, já os preparando para o ingresso no Ensino Médio.”
Larius Antonius Teschner, avalia “no começo achei a ideia meio entediante, mas no decorrer do projeto, vi que era bem diferente.”. A turma foi dividida em grupos, cada qual recebeu uma história definida pela professora. As histórias eram dos mais variados gêneros, mais românticas, com suspense, terror e humor. Mas, imagino que você deve estar se perguntando, isso realmente deu certo? Deu muito certo! Os alunos se divertiram e aprenderam muito com esse projeto.
  Claro que no começo os grupos tiveram algumas dificuldades com as edições e com a montagem, mas ao final do projeto, já estavam conseguindo fazer tudo. Outras dificuldades foram encontrar figurinos e locais adequados para fazerem a fotonovela, mas nada impediu a turma de entregar um trabalho perfeito. “No começo tive algumas dificuldades com as edições e montagens que nosso trabalho necessitou, mas minha mãe me ajudou e no final, já conseguia fazer tudo sozinho. Foi mais fácil fazê-la, porque ao redor da minha casa tinha tudo que precisávamos”, relata o aluno Pedro Henrique Friesen.
  O projeto ajudou os alunos a melhorarem as suas habilidades em diversas áreas, melhorando a imaginação, o trabalho em grupo e seus conhecimentos gerais e nos meios tecnológicos. “Achei o projeto muito bom, pois ele desenvolve o nosso senso de equipe.”, conta Larius Teschner.
"Os alunos ainda aprendem a adaptar, preparar roteiros e interagir com a tecnologia, já que usaram diversos recursos para o resultado. E as fotonovelas deste ano surpreenderam pelo capricho e qualidade apresentadas”, finaliza a professora Scheila Maas.


Stefani Luana Siewerdt, 9º ano A.

Um comentário:

  1. Parabéns D. Lori, a Escola e SEFE pela parceria em nos porporcionar este espaço de aprendizagem, onde o aluno ´´e o protagonista no processo híbrido de ensino aprendizagem. Estou tbém aprendendo e amando!Obrigada D. Lori, pela paciência sempre comigo ao me ensinar esta metodologia nova até então para mim. Já, em relação aos alunos, as atividades, trabalhos e tarefas realizadas no AVA, vem bem mais elaboradas que antes! Porque nos adequamos, e passar a entrar na área que é "dominada" por eles. A cada tarefa, me surpreendo com o que produzem! O quanto são criativos e gostam desta "ferramenta" de trabalho". Professora Wandréia

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